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Oriente Médio

Netanyahu diz que 1º desafio é evitar que o Irã produza arma nuclear

22 jan 2013 - 21h07
(atualizado às 23h02)
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o desafio primordial do próximo governo que ele pretende formar será evitar que o Irão tenha armas nucleares. "O primeiro desafio do próximo governo continuará sendo impedir o Irã de produzir a arma nuclear", proclamou Netanyahu na noite de terça para quarta-feira diante de seus partidários em Tel Aviv, ao final das eleições legislativas.

Primeiros dados oficiais confirmam boca de urna e dão vitória ao atual primeiro-ministro 
Primeiros dados oficiais confirmam boca de urna e dão vitória ao atual primeiro-ministro 
Foto: AFP

A coalizão de direita Likud Beiteinu, liderada pelo primeiro-ministro, obtém 33 cadeiras das 120 do Parlamento, com mais de 50% dos votos apurados, enquanto o partido centrista Yesh Atid se mantém na segunda posição, com 19. Os resultados após a apuração da metade dos votos confirmam os das pesquisas de boca de urna e também refletem uma leve recuperação do bloco nacionalista e uma ascensão dos ultra-ortodoxos, informou a rádio pública israelense.

O Partido Trabalhista está, por enquanto, na terceira posição, com 16 deputados, seguido pelo ultra-ortodoxo sefardita Shas, com 12. Em seguida estão o partido ultranacionalista religioso Habayit Hayehudi, que teria 11 cadeiras; o ultra-ortodoxo asquenaz Judaísmo Unido da Torá (8); a legenda Hatnuah, da ex-chefe da oposição Tzipi Livni (7); e a frente pacifista Meretz (6).

Na parte baixa da lista, levemente acima da barreira de 2% que é necessário ultrapassar para obter representação parlamentar, estão a Lista Árabe Unida e a frente judia-árabe pela igualdade Jadash, que obteriam 3 deputados cada um, assim como o partido Kadima, que cai de 28 cadeiras para apenas duas. A apuração ainda não contabiliza muitas das urnas nas cidades de maioria árabe em Israel, por isso são esperadas mudanças consideráveis nas porcentagens dos três partidos que representam esta minoria de 1,2 milhão de habitantes.

EFE   
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