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Oriente Médio

Netanyahu afirma que o Irã é a "ameaça mais grave" do mundo

"Derrotar o EI e deixar o Irã com poder nuclear é ganhar uma batalha, mas perder a guerra", acrescentou o primeiro-ministro israelense

29 set 2014 - 16h28
(atualizado às 16h29)
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<p>Chefe do governo israelense criticou também o movimento palestino Hamas por utilizar civis como "escudos humanos" no recente conflito de Gaza</p>
Chefe do governo israelense criticou também o movimento palestino Hamas por utilizar civis como "escudos humanos" no recente conflito de Gaza
Foto: Brendan McDermid / Reuters

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira perante a ONU que o regime do Irã é "a ameaça mais grave" que o mundo enfrenta e exigiu que o governo iraniano seja impedido desenvolver armas nucleares.

"As capacidades nucleares do Irã devem ser desmanteladas", disse Netanyahu em discurso perante a Assembleia Geral da ONU, no qual equiparou a ameaça que o Irã representa com a de grupos radicais como o Estado Islâmico (EI).

"Derrotar o EI e deixar o Irã com poder nuclear é ganhar uma batalha, mas perder a guerra", acrescentou o primeiro-ministro israelense.

Em seu discurso, o chefe do governo israelense criticou também o movimento palestino Hamas por utilizar civis como "escudos humanos" no recente conflito de Gaza e se mostrou partidário de um acordo de paz no Oriente Médio segundo as "novas realidades".

Netanyahu dedicou grande parte da meia hora de seu discurso para tentar convencer sobre as supostas coincidências entre o EI e outros grupos radicais islamitas e o regime do Irã quanto às supostas intenções comuns de chegar a uma dominação global.

"Devemos remover este câncer antes que seja tarde", declarou Netanyahu referindo-se ao extremismo islamita, destacando que o "Hamas é o EI e o EI é Hamas", assim como outros grupos radicais na Ásia e na África.

Além disso, considerou que essa "missão global" dos grupos islamitas coincide com os desejos do regime de Teerã, que, em sua opinião, busca o fim das sanções econômicas vigentes para "remover os obstáculos que lhe abram o caminho para a bomba".

"O Irã é o regime mais perigoso e obterá a arma mais poderosa", concluiu.

EFE   
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