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Oriente Médio

Navio com helicópteros volta à Rússia para troca de bandeira

21 jun 2012 - 13h19
(atualizado às 14h11)
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O navio cargueiro "Alaed", que transportava helicópteros russos para a Síria e que teve que interromper sua viagem quando passava pela costa da Escócia após perder seu seguro internacional, voltará para a Rússia para trocar a bandeira de Curaçao.

A identificação da ilha caribenha será substituída por uma bandeira da Rússia.

"Ao atravessar o Mar do Norte, o armador foi informado sobre a retirada do seguro internacional contra terceiros, além da exigência de que a embarcação, com bandeira de Curaçao, entrasse em algum porto para ser inspecionado", declarou nesta quinta-feira em entrevista coletiva o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukashevich.

O funcionário informou que as autoridades de seu país decidiram levar o navio até o porto russo de Murmansk, "onde chegará no sábado para mudar de bandeira" e para "evitar sua retenção".

O "Alaed" partiu do porto russo de Kaliningrado, no Mar Báltico, rumo à Síria com helicópteros MIM-25 a bordo. As aeronaves são "propriedade da Síria e devem ser devolvidas para a república árabe após sua reparação", disse o porta-voz.

Lukashevich não esclareceu, no entanto, se o cargueiro continuará sua viagem para a Síria quando mudar sua bandeira no porto russo do Mar de Barentz.

Em entrevista à emissora de rádio "Eco de Moscou", o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, explicou que a embarcação transportava "três helicópteros reparados e sistemas de defesa antiaérea que só podem ser usados para repelir uma agressão externa".

O chefe da diplomacia russa assegurou, além disso, que o contrato para o conserto das aeronaves de combate, de fabricação soviética, foi assinado com Damasco em 2008.

Lavrov reiterou que a Rússia está decidida a cumprir com todas suas obrigações contratuais de abastecimento de armas à Síria.

"Seguiremos cumprindo nossas obrigações contratuais dentro das limitações aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU", garantiu.

EFE   
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