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Oriente Médio

Morre adolescente esfaqueada em Parada Gay de Jerusalém

Outras duas pessoas sofreram lesões graves no mesmo evento, e três de grau leve

2 ago 2015 - 12h11
(atualizado às 13h28)
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A adolescente de 16 anos morreu após dias da Parada Gay em Jerusalém, onde foi esfaqueada por um judeu ultra-ortodoxo
A adolescente de 16 anos morreu após dias da Parada Gay em Jerusalém, onde foi esfaqueada por um judeu ultra-ortodoxo
Foto: Twitter

Uma adolescente de 16 anos que foi gravemente ferida ao ser esfaqueada por um ultra-ortodoxo judeu durante a Parada do Orgulho Gay em Jerusalém, na quinta-feira, morreu neste domingo.

"Recebemos a informação há uma hora de que a adolescente de 16 anos que foi esfaqueada na Parada do Orgulho Gay morreu", explicou a porta-voz da polícia israelense em um breve comunicado.

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A menor estava internada no hospital Shaarei Tzedek, onde ingressou na quinta-feira em estado crítico. Outras duas pessoas sofreram lesões graves no mesmo evento, e três de grau leve, que receberam alta do centro médico.

A polícia identificou o autor do ataque de caráter homofóbico como Yishai Shlissel, um ultra-ortodoxo que havia saío há três semanas da prisão após cumprir uma pena de 10 anos por um ataque idêntico no qual esfaqueou três pessoas.

Judeu ultra-ortodoxo esfaqueou participantes de Parada do Orgulho Gay e foi detido
Judeu ultra-ortodoxo esfaqueou participantes de Parada do Orgulho Gay e foi detido
Foto: Twitter

Ao longo da investigação desse incidente, a polícia prendeu a mulher de um rabino de Jerusalém que se encontra entre os mais famosos opositores da Parada do Orgulho Gay, para analisar se tinha alguma relação com o suposto autor dos crimes.

A suspeita e seu marido negaram qualquer envolvimento com o ocorrido, que soubessem das intenções de Shlissel ou que tivessem algum tipo de contato ele nos dias anteriores ou o mesmo dia do ataque, informa o portal Ynet.

O desfile de Jerusalém, que ao contrário do mais festivo realizado todos os anos em Tel Aviv, pretende ser um protesto contra a discriminação da comunidade de gays, lésbicas e transexuais na cidade, estava protegido por centenas de policiais e por um helicóptero que sobrevoava a região.

O vasto desdobramento policial não foi suficiente para impedir a rápida corrida do agressor, que tinha se escondido atrás do muro de um pequeno supermercado, de onde saiu para atacar as vítimas.

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EFE   
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