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Oriente Médio

Mês sagrado do Ramadã acaba nesta quinta na maioria dos países árabes

7 ago 2013 - 16h04
(atualizado às 17h05)
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O mês sagrado do Ramadã termina nesta quarta-feira para a maioria dos muçulmanos dos países árabes e encerra 29 dias de jejum celebrando amanhã a festividade do "Eid ul-Fitr".

As autoridades de Egito, Catar, Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes, Síria e Jordânia anunciaram oficialmente que o primeiro dia do "Eid" é amanhã, como tinham antecipado instituições astronômicas.

Em países como o Líbano, o Ramadã terminou para os sunitas, enquanto alguns grupos xiitas optaram por prolongar um dia o jejum e outros ainda não decidiram.

No Iraque, a máxima instituição religiosa sunita anunciou que amanhã começa o "Eid", mas a liderança xiita não se pronunciou até o momento.

A Corte Suprema da Arábia Saudita foi uma das primeiras a informar que já ter avistado em algumas regiões do reino a lua crescente, que marca o fim e o início dos meses do calendário muçulmano.

No Egito, os diferentes comitês religiosos e científicos do departamento do mufti, a máxima autoridade muçulmana, Shauqi Alam, investigaram o céu ao entardecer até também avistar a lua crescente.

Foi decretado estado de alerta para hospitais, Defesa Civil e polícia no Egito para o Eid, com atenção especial às regiões mais movimentadas, como parques e margens do rio Nilo.

Durante o Ramadã, os crentes - exceto grávidas, viajantes, doentes e crianças - jejuam e se abstém de beber, fumar e manter relações sexuais desde a alvorada até o por do sol.

O caráter sagrado do Ramadã, um dos cinco pilares do islã, acontece no nono mês do calendário islâmico, e é quando o profeta Maomé recebeu a revelação do Corão.

Autoridades religiosas, políticas e militares de diferentes países deram felicitações e saudações pelo "Eid ul-Fitr". A festividade começa com uma reza coletiva ao amanhecer nas praças em frente às principais mesquitas, que não têm capacidade para acolher as multidões de fiéis.

Na maioria dos países árabes, o Ramadã foi ofuscado pelas tensões políticas e pelos conflitos, que provavelmente também devem afetar o tradicional clima festivo do "Eid".

EFE   
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