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Oriente Médio

Mês de junho fecha com 1.446 iraquianos mortos, diz ONU

Para representante da Organização das Nações Unidas, civis estão pagando o preço dos ataques do Estado Islâmico

1 jul 2015 - 09h41
(atualizado às 13h51)
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Sevido a atos terroristas, à violência e ao conflito no país 1.466 iraquianos morreram e 1.687 ficaram feridos no mês de junho
Sevido a atos terroristas, à violência e ao conflito no país 1.466 iraquianos morreram e 1.687 ficaram feridos no mês de junho
Foto: El Diario / Reprodução

Ao todo, 1.466 iraquianos morreram e 1.687 ficaram feridos no mês de junho, devido a atos terroristas, à violência e ao conflito no país, informou nesta quarta-feira (01) a missão da Organização das Nações Unidas no Iraque, a Unami.

Entre as vítimas, 665 são civis, enquanto entre os feridos há 1.032.

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Em seu relatório mensal, a Unami também registra a morte de 801 membros das Forças de Segurança iraquianas, entre eles policiais, militares, soldados curdos "peshmergas" e milicianos pró-governo. Além disso, 655 homens dessas forças ficaram feridos.

A Unami detalhou que 136 civis morreram e outros 163 se feriram na província de Al-Anbar, onde o grupo terrorista Estado Islâmico lançou uma ofensiva em maio e conquistou a capital, Ramadi.

A ONU destacou que o número real de vítimas em Al-Anbar poderia ser superior, já que a missão não pode verificar todos os incidentes e números pela grande volatilidade da situação na província. O organismo ressaltou que também foram notificadas mortes pela falta de alimentos, água e remédios, mas a informação não pôde ser confirmada pela Unami.

"O ciclo de violência continua sem parar no Iraque e os civis estão pagando o preço. Os terroristas, ou o chamado Estado Islâmico, assim como os extremistas sectários, são responsáveis por essa violência, que afetou todos os aspectos da vida no Iraque", denunciou o representante da ONU para o Iraque, Jan Kubis.

Em junho, a ONU registrou 435 mortos a mais do que em maio em todo o Iraque, sendo a capital Bagdá a província mais afetada, com 324 mortos e 650 feridos civis.

Há um ano, Iraque enfrenta uma sangrenta guerra contra o EI, que conquistou amplos espaços do território e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria.

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EFE   
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