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Oriente Médio

Membros da Al-Qaeda matam 5 soldados a tiros no Iêmen

11 ago 2013 - 08h25
(atualizado às 08h49)
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Cinco soldados iemenitas morreram neste domingo, em um ataque realizado por membros da Al-Qaeda perto do terminal gasífero de Balhaf, no sudeste do país, informou uma fonte militar. "Os criminosos chegaram de carro na altura de um posto de controle do exército próximo ao terminal de Balhaf. Abriram fogo com armas automáticas, mataram cinco soldados e fugiram", declarou à AFP esta fonte, que pediu o anonimato.

Os soldados mortos pertencem a uma unidade do exército encarregada de proteger as instalações do terminal situado na província de Chabwa e propriedade, em parte, da companhia francesa Total. As autoridades iemenitas afirmaram na quarta-feira ter desbaratado um plano da Al-Qaeda que consistia em se apoderar de cidades e instalações petrolíferas e em tomar estrangeiros como reféns.

Segundo as informações fornecidas pelas autoridades do Iêmen, a Al-Qaeda tinha a intenção de atacar instalações petrolíferas de Mukala, capital da província de Hadramut, e de tomar a cidade de Mukala e a localidade vizinha de Gil Bawazir. Se falhassem, os membros da Al-Qaeda planejavam tomar como reféns os trabalhadores estrangeiros das instalações petrolíferas de Gil Bawazir.

O terminal de Balhaf, pelo qual transita a maioria das exportações de gás do Iêmen, não estava incluído neste ataque, mas o plano previa uma sabotagem do gasoduto que alimenta este centro, segundo as autoridades.

Washington anunciou no dia 1º de agosto o fechamento de mais de vinte de seus consulados e embaixadas no Oriente Médio e na África devido a uma ameaça de atentados. Os consulados e embaixadas fechados devem retomar suas atividades neste domingo, primeiro dia da semana na maior parte dos países muçulmanos, indicou Jennifer Psaki, a porta-voz do departamento de Estado, em um comunicado publicado na noite de sexta-feira.

No entanto, a embaixada de Sanaa não foi afetada por esta medida, já que, segundo a diplomacia americana, ainda existe "um conjunto de ameaças sobre um eventual ataque terrorista pela Al-Qaeda na Península Arábica" (AQPA), que Washington considera como o braço mais ativo da rede extremista.

Desde 28 de julho, diversos ataques com drones (aviões teleguiados) contra membros da Al-Qaeda no Iêmen já deixaram 38 mortos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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