PUBLICIDADE

Oriente Médio

Líder iraniano chama Israel de 'cachorro raivoso'

Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou com firmeza os ataques de Israel na Faixa de Gaza

29 jul 2014 - 06h27
Compartilhar
Exibir comentários
O principal líder espiritual e político da República Islâmica do Irã (centro) classificou de "genocídio" ofensiva israelense
O principal líder espiritual e político da República Islâmica do Irã (centro) classificou de "genocídio" ofensiva israelense
Foto: Escritório do Líder Supremo do Irã / AP

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou com firmeza nesta terça-feira os ataques de Israel na Faixa de Gaza, o que classificou como um "genocídio" em um discurso por ocasião do fim das celebrações muçulmanas do Ramadã, além de ter chamado o Estado judeu de "cachorro raivoso".

"Hoje, o assunto principal para o mundo do islã e talvez para toda a humanidade é a Faixa de Gaza. Um cachorro raivoso e um lobo predador atacam seres humanos inocentes. A humanidade deveria reagir a isso como corresponde", disse em seu tradicional discurso em Teerã por ocasião da festividade de Eid ul-Fitr, que encerra o mês do Ramadã.

O líder supremo iraniano pediu colaboração ao mundo para que ajudem a nação palestina a "se mobilizar", informou a agência de notícias iraniana "Irna". "O presidente dos Estados Unidos (Barack Obama) ordenou o desarmamento da resistência para impedir que responda após tantos crimes. Ao contrário de sua reivindicação de que o Hamas e a Jihad (Islâmica) devem se desarmar, o mundo, especialmente o islâmico, tem o dever de mobilizar a nação palestina da maneira que for possível", afirmou.

O principal líder espiritual e político da República Islâmica do Irã classificou de "genocídio" e de "enorme catástrofe histórica" o resultado dos 21 dias de ofensiva militar israelense em Gaza e o lançamento de foguetes pelas milícias palestinas. "Os culpados e seus apoiadores devem ser condenados e punidos no mundo todo. Os que se preocupam devem reivindicar seu castigo", afirmou.

Mais de 1,1 mil palestinos (a maioria civis), 55 israelenses (quase todos eles soldados) e um tailandês morreram nos choques armados ente o Exército israelense e as milícias palestinas, nos lançamentos de foguetes de Gaza contra Israel e nos bombardeios das Forças Armadas israelenses sobre o território palestino.

Khamenei também agradeceu os presentes pelo "comparecimento massivo" nas manifestações em todo o país na última sexta-feira, quando o Irã lembrou o 'Dia de Jerusalém' (Al Quds, em árabe). "O dia de Al Quds foi um grande dia. Em um clima caloroso, nosso povo em jejum, homens e mulheres e, especialmente mulheres respeitando o código de vestimenta islâmico, o chador, com seus bebês no colo, tomaram parte nas manifestações", disse.

Foto: Arte Terra

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade