PUBLICIDADE

Oriente Médio

Líder supremo menospreza críticas dos EUA a eleições do Irã

O aiatolá Khamenei diz que iranianos responderão críticas estrangeiras com grande participação nas urnas

27 mai 2013 - 13h52
(atualizado às 14h04)
Compartilhar
Exibir comentários
O aiatolá Khamenei em imagem de agosto de 2012
O aiatolá Khamenei em imagem de agosto de 2012
Foto: Reuters

O aiatolá Khamenei, supremo líder do Irã, afirmou nesta segunda-feira que as críticas de autoridades americanas ao processo eleitoral do país não merecem resposta, informa a agência estatal Fars

"As críticas à honorável e orgulhosa República Islâmica não são dignas o suficente para receberem reposta e atenção de autoridades e da nação iraniana", disse, durante discurso a estudantes universitários e cadetes militares em Teerã. 

Khamenei se referia especialmente às declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, que denunciou na sexta-feira a "falta de transparência" na preparação das eleições presidenciais de junho no Irã, depois que dois dos principais candidatos foram vetados. "A falta de transparência torna muito improvável que esta lista de candidatos possa representar a ampla vontade do povo iraniano ou encarnar uma mudança", declarou Kerry. 

Na última terça-feira, o Conselho de Guardiões da Revolução iraniana autorizou a participação de oito candidatos - de 686 aspirantes - às eleições do dia 14 de junho. Dois considerados forte candidatos, o moderado Akbar Hashemi Rafsanjani e Esfandiar Rahim Mashaei, nome apoiado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, foram cortados. No entanto, a agência Fars diz que os oito remanescentes representam uma ampla gama de visões políticas, de conservadores a reformistas. 

O aiatolá afirmou que o povo iraniano dará uma resposta aos "inimigos" com uma grande participação nas urnas. Ele ainda acrescentou que as autoridades americanas que criticam o Irã são as mesmas que foram desonradas pela prisão de Guantánamo, ataques de drones no Paquistã e no Afeganistão e pelo apoio incondicional ao "regime sionista" (Israel).

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade