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Oriente Médio

John Kerry tenta obter apoios na UE para atacar a Síria

7 set 2013 - 02h07
(atualizado às 04h33)
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, tentará neste sábado obter apoio entre os países da União Europeia (UE) para um ataque à Síria em resposta ao uso de armas químicas no país. Kerry será recebido em Vilnius pelos ministros das Relações Exteriores dos 28 países do bloco, que realizam na capital lituana sua habitual reunião informal de cada semestre.

O chefe da diplomacia americana pediu para participar da reunião, que será centrada praticamente exclusivamente na crise síria, embora se espere que Kerry relate também seus esforços em favor do processo de paz no Oriente Médio.

Até agora, Washington contou unicamente com o apoio ativo da França para uma resposta militar contra Bashar al Assad, embora o presidente francês, François Hollande, tenha dito que só tomará uma decisão final depois de conhecer o relatório dos inspetores da ONU sobre o uso de armas químicas.

Além disso, o Reino Unido deu um claro apoio político aos EUA, mas descartou participar do ataque, após a recusa de seu Parlamento. Espanha e Itália assinaram na sexta-feira um comunicado junto a outros nove países de todo o mundo em favor de uma "forte resposta internacional" e das ações empreendidas pelos EUA para assegurar a proibição do uso de armas químicas.

Enquanto isso, um bom número de países europeus defendeu a necessidade que antes de agir se espere o relatório dos inspetores da ONU sobre o suposto ataque químico e um debate no Conselho de Segurança da ONU, ainda conscientes que será quase impossível conseguir uma resolução por causa da oposição russa e chinesa.

Nessa linha se expressaram países como Alemanha, Holanda, Suécia e Luxemburgo, que, no entanto, não expressaram uma oposição clara aos planos dos EUA, que estão dispostos a seguir em frente sem o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A chefe da diplomacia do bloco, Catherine Ashton, será a encarregada de divulgar a postura da UE ao término do encontro, que, por ser de caráter informal, não será encerrado com o clássico documento de conclusões.

EFE   
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