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Oriente Médio

Jordânia pode trocar jihadista por piloto sequestrado

O Japão pediu imediatamente ajuda ao governo de Amã para salvar seu cidadão, após a execução de um primeiro refém japonês

28 jan 2015 - 10h15
(atualizado às 12h48)
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<p>O EI divulgou na terça-feira um novo ultimato exigindo a libertação em 24 horas da jihadista iraquiana presa e condenada à morte na Jordânia</p>
O EI divulgou na terça-feira um novo ultimato exigindo a libertação em 24 horas da jihadista iraquiana presa e condenada à morte na Jordânia
Foto: BBC Mundo / AFP

O governo da Jordânia afirmou estar disposto a libertar uma jihadista iraquiana em troca da libertação de seus pilotos em mãos do grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta quarta-feira (28) a televisão estatal do país.

"A Jordânia está disposta a libertar a prisioneira Sajida al Rishawi se o piloto jordaniano for libertado são e salvo", afirmou o porta-voz do governo, Mohammad al-Momeni, segundo a TV jordaniana.

O EI divulgou na terça-feira um novo ultimato exigindo a libertação em 24 horas da jihadista iraquiana presa e condenada à morte na Jordânia, sem o que ameaça executar um refém japonês e um piloto jordaniano.

O Japão pediu imediatamente ajuda a Amã para salvar seu cidadão, após a execução de um primeiro refém japonês.

No vídeo, postado em sites jihadistas, é mostrado uma foto do refém japonês Kenji Goto segurando a imagem do piloto jordaniano capturado pelo EI, Maaz al-Kassasbeh, com a suposta voz de Goto formulando a ameaça.

A troca 

O grupo extremista exige a libertação de Sajida al-Rishawi, de 44 anos, que está detida em uma prisão jordaniana desde sua condenação à morte em setembro de 2006 por atos terroristas que datam de 9 de novembro de 2005.

Naquele dia, três atentados suicidas, um deles cometido por seu marido, atingiram três hotéis em Amã, deixando 60 mortos. Kenji Goto, jornalista independente, foi, provavelmente, sequestrado na Síria no final de outubro.

Já o piloto Maaz al-Kassasbeh teria sido capturado em 24 de dezembro após a queda de seu F-16 sobre a Síria, onde liderava ataques contra posições do EI, como parte das operações antijihadistas da coalizão internacional.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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