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Oriente Médio

Jihadistas expulsam monges de monastério iraquiano

Os insurgentes exigem que a minoria cristã de Mossul abandone a cidade

21 jul 2014 - 12h21
(atualizado às 12h22)
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<p>Cristãos que fugiram da violência em Mossul, oram na igreja Mar Aframa, na cidade de Qaraqoush, no Iraque</p><p> </p>
Cristãos que fugiram da violência em Mossul, oram na igreja Mar Aframa, na cidade de Qaraqoush, no Iraque
Foto: AP

Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) tomaram o controle de um antigo monastério localizado ao norte do Iraque, de onde expulsaram seus monges, informaram testemunhas e um religioso.

Os combatentes do EI invadiram no domingo o monastério de Mar Behnam, um dos locais de culto mais antigos do cristianismo no Iraque, e obrigaram uma comunidade de monges da Igreja Católica síria a deixar o local situado perto de Qaraqosh.

"Vocês já não têm mais lugar aqui. Devem ir embora imediatamente", disseram os insurgentes deste grupo ultrarradical sunita, segundo um membro do clero sírio.

Os monges caminharam vários quilômetros antes de serem levados pelos combatentes curdos peshmergas até Qaraqosh, segundo habitantes cristãos da cidade.

A Igreja Católica síria indicou que os jihadistas expulsaram cinco monges. Segundo famílias cristãs da região, nove religiosos viviam no monastério.

O EI lançou na sexta-feira um ultimato à minoria cristã de Mossul, cidade sob controle dos insurgentes, para que a abandonassem.

O patriarca caldeu Luis Rafael I Sako indicou que a maioria dos 35.000 cristãos de Mossul deixaram a cidade, a segunda maior do país.

Foto: Arte Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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