Japão atrasará retirada de combustível nuclear de Fukushima
Adiamento do início dos trabalhos para remover o combustível nuclear gasto em tanques de resfriamento de três reatores será de três anos
O Japão irá atrasar a remoção de perigosas barras gastas de urânio na usina destruída de Fukushima, outro revés nos esforços da Tokyo Electric Power Co para conter o pior desastre nuclear do mundo desde Chernobyl em 1986.
O governo japonês afirmou na sexta-feira (horário local) que aprovou um "roteiro" revisado de desativação da usina central de Fukushima Daiichi, danificada quando um terremoto seguido de tsunami provocou vários derretimentos em março de 2011.
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A revisão significa atrasar por até três anos o início dos trabalhos para remover o combustível nuclear gasto em tanques de resfriamento de três reatores.
O roteiro já havia sido revisado em junho de 2013. O governo não fez alterações no objetivo geral de concluir o trabalho de desmantelamento em 30 a 40 anos.
O adiamento da remoção de combustível a partir do reservatório de resfriamento para 2017 ou mais tarde ocorre no momento em que a Tepco está se esforçando para reduzir os níveis elevados de radiação.