Japão diz que 'fez de tudo' para libertar refém do EI
Jornalista japonês Kenji Goto está nas mãos de jihadistas
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarou nesta sexta-feira (30) que fez "o possível" para libertar o jornalista Kenji Goto, mantido refém pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
O prazo dado pelos jihadistas para o resgate do japonês terminou ontem, ao pôr-do-dol. "Todos os esforços para a libertação de Goto foram feitos", disse Abe.
O premier também pediu que o Ministério das Relações Exteriores do Japão "continuar trabalhando no caso". O EI tinha prometido executar Goto e o piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh caso o Japão e a Jordânia não cumprissem as exigências de resgate, que se referem a uma troca de reféns com terrorista iraquiana Sajida al-Rishawi, presa por Amã. Antes, os jihadistas tinham pedido US$ 200 milhões ao governo japonês.
Ainda não se sabe quais as condições dos dois reféns. Até o momento, o EI não fez nenhum pronunciamento oficial.