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Oriente Médio

Israel: premiê é criticado por US$ 127 mil gasto em 'cabine-cama' em voo

13 mai 2013 - 04h50
(atualizado às 04h55)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está enfrentando criticismo em seu país por conta dos gastos realizados em sua viagem até a Inglaterra para acompanhar o funeral da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, no mês passado. Segundo reportagem do da emissora local Channel 10, o premiê e sua mulher viajaram a bordo de um avião cuja cabine foi customizada ao custo de US$ 127 mil.

O valor faz parte dos US$ 300 mil gastos para fretar um voo a Londres para participar do funeral. Auxiliares e guarda-costas do primeiro-ministro também participavam da comitiva. A cabine de Netanyahu incluía uma cama de casal, que foi cercada por paredes para dar privacidade ao casal.

A notícia sobre a viagem de cinco horas e meia provocou uma onda de protestos na mídia e redes sociais de Israel. A equipe do primeiro-ministro, no entanto, disse que ele não sabia dos altos custos da instalação de uma cabine adaptada em um avião, de acordo com o jornal Ynet. “Quando o primeiro-ministro ficou sabendo dos custos, emitiu uma ordem para não instalar tais cabines em voos para a Europa”, disse em comunicado o escritório de Netanyahu.

Ainda segundo a nota, no entanto, o primeiro-ministro tem direito a um descanso depois de um dia agitado no trabalho. O voo de Netanyahu foi agendado para "meia-noite, depois de um dia agitado. No dia seguinte, (ele) iria representar o Estado de Israel (...). Em vista disso, é apropriado que o primeiro-ministro tenha como descansar à noite entre dois dias tão movimentados".

Segundo a agência de notícias RT, um post na página do premiê no Facebook continha um link convidando pessoas a assinarem uma petição para que Netanyahu pague a viagem com o próprio dinheiro.

Há quase três meses, foi descoberto pela mídia que o escritório do primeiro-ministro tinha um orçamento anual de US$ 2,7 mil para comprar seus sabores preferidos em uma sorveteria de Jerusalém. A compra foi cancelada após o vazamento da notícia.

Fonte: Terra
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