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Oriente Médio

Israel e Hamas iniciam cessar-fogo humanitário de 12 horas

A suspensão das hostilidades entrou em vigor após uma noite de intensos bombardeios e combates

26 jul 2014 - 04h26
(atualizado às 04h32)
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Israel e Hamas respeitam desde a manhã deste sábado um cessar-fogo de pelo menos 12 horas, enquanto a comunidade internacional tenta convencer ambos a aceitarem uma trégua humanitária de uma semana. A suspensão das hostilidades por razões humanitárias entrou em vigor às 8h locais (2h de Brasília) de hoje após uma noite de intensos bombardeios e combates no território palestino.

Para tentar acertar os últimos detalhes de um possível acordo, está previsto que hoje se reúnam em Paris o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e seus colegas de França, Alemanha, Reino Unido, Catar, Turquia e União Europeia, entre outros mediadores, informou uma fonte diplomática francesa. Horas antes, o gabinete de Segurança israelense tinha recusado a possibilidade de um cessar-fogo humanitário ao rejeitar a proposta de trégua apresentada no Cairo, a capital do Egito.

Há dois dias, o Hamas deu mostras de que poderia concordar com um cessar-fogo por razões humanitárias, sempre e quando forem aceitas suas duas principais reivindicações. A primeira e mais importante: o fim do bloqueio econômico e do cerco militar que Israel impõe à Faixa de Gaza. Além disso, o movimento islamita exige que a passagem de Rafah, que o Egito mantém fechada há um ano, seja reaberta.

Por outro lado, o governo israelense quer o desarmamento do citado movimento, uma condição que o líder do Hamas, Khaled Meshaal, disse que não cumprirá enquanto o Estado judeu continuar armado. John Kerry chegou esta semana à região com o mandato expresso do presidente Barack Obama de conseguir interromper uma ofensiva que começou no dia 8 de julho e que, desde então, já causou a morte de quase 900 palestinos.

Foto: Arte Terra

Desse número, cerca de 600 morreram desde que o Exército israelense iniciou uma incursão por terra há apenas uma semana, na qual também morreram 35 soldados, dois deles anunciados oficialmente nas últimas horas.

EFE   
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