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Oriente Médio

Israel denuncia que pacto nuclear legitima atos de terror do Irã

21 ago 2015 - 05h41
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Israel enviou uma mensagem aos países do Grupo 5+1 (China, Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha), que em julho alcançaram um pacto nuclear com o Irã, na qual lhes pede que não permitam que esse país ganhe legitimidade com o pacto enquanto realiza ataques terroristas.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou a mensagem na madrugada desta sexta-feira, após o impacto ontem de quatro foguetes procedentes da Síria no norte de Israel e no território sírio que controla, pelo qual o país acusou o Irã.

"A comunidade internacional liderada pelo G5+1 não pode permitir que o Irã ganhe respeitabilidade e legitimidade política pelo acordo nuclear enquanto em paralelo continua ativa e diretamente perpetrando o terror na região", afirma a nota.

Os ataques de ontem são, para Israel, "uma clara indicação de como Irã continuará minando a segurança regional" e seus compromissos sob o pacto nuclear e as resoluções da ONU.

Fontes militares israelenses asseguraram ontem à noite que o ataque foi executado pela Jihad Islâmica, mas orquestrado por um indivíduo iraniano, Said Izadi, chefe da divisão palestina da força Al Quds.

O Ministério das Relações Exteriores qualificou a agressão de "ataque terrorista indiscriminado e premeditado sem nenhuma provocação do lado israelense" e de ser "outra prova evidente do apoio contínuo e incorrigível (do Irã) e sua participação em ataques terroristas contra Israel e na região em geral".

Dois dos foguetes impactaram na Galileia, enquanto os outros dois caíram no território sírio ocupado por Israel nas Colinas de Golã, todos eles sem causar vítimas nem danos estruturais.

O exército israelense respondeu à agressão com 14 ataques de artilharia e da força aérea, todos eles dirigidos contra posições militares sírias, garantiu um comunicado militar.

EFE   
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