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Oriente Médio

Iêmen lamenta evacuação de embaixadas ocidentais em Sana

6 ago 2013 - 20h25
(atualizado às 20h50)
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O governo iemenita deplorou nesta terça-feira a retirada do pessoal das principais embaixadas ocidentais em Sanaa diante do alerta dos Estados Unidos sobre um ataque iminente da Al-Qaeda, estimando que a medida beneficia os extremistas.

"O Iêmen aprecia a preocupação dos governos estrangeiros com a segurança de seus cidadãos, mas a retirada do pessoal das embaixadas atende aos interesses dos extremistas", destacou a chancelaria.

A retirada do pessoal também "mina a cooperação excepcional entre o Iêmen e a aliança internacional contra o terrorismo", acrescenta o comunicado, afirmando que Sanaa "tomou todas as precauções necessárias para garantir a segurança das missões estrangeiras".

Os Estados Unidos e seus aliados evacuaram o pessoal diplomático do Iêmen e reforçaram a segurança em suas missões no Oriente Médio diante do temor de um ataque iminente da Al-Qaeda.

Washington retirou nesta terça-feira, a bordo de um avião militar, 75 funcionários de sua embaixada em Sanaa, e pediu que todos os cidadãos americanos deixem imediatamente o Iêmen.

Os meios de comunicação americanos afirmam que o nível de alerta foi disparado devido à interceptação, na semana passada, de e-mails entre o chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e o líder da rede radical islâmica na Península Arábica (cuja sede encontra-se no Iêmen), Nasser al-Wuhayshi.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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