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Oriente Médio

Hezbollah justifica luta na Síria e trava primeiros combates no Líbano

2 jun 2013 - 15h07
(atualizado às 15h18)
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O grupo xiita libanês Hezbollah assegurou neste domingo que sua luta na cidade síria de Al Qusair é para defender a região do complô sionista, enquanto pela primeira vez seus combatentes enfrentaram os rebeldes sírios em território libanês.

O "número dois" do Hezbollah, xeque Naeem Kasem, disse em cerimônia em Brital, no leste do Líbano, que seu grupo não defende o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, mas o conceito de resistência que representa.

Kasem justificou sua intervenção em Al Qusair, alvo de uma ofensiva há três semanas, com o argumento de havia um risco estratégico que ameaçava a resistência contra Israel.

Por sua parte, o chefe do grupo parlamentar do Hezbollah, Mohamad Raad, afirmou que os militantes que caíram no eixo de Quseir ou perto do mausoléu de Sayeda Zeinab "estavam defendendo o Líbano e o mundo árabe contra o complô sionista". Raad acusou os Estados Unidos de apadrinharem este plano "para terminar com a resistência".

Enquanto isso, membros do rebelde Exército Livre Sírio e combatentes do Hezbollah travaram combates ontem à noite pela primeira vez no leste do Líbano, segundo a imprensa local. Os choques aconteceram em Ain al Yauzeh, a três quilômetros da cidade de Baalbeck, e terminaram com várias mortes, embora o número varie dependendo das fontes.

A rede de televisão LBC disse que 15 rebeldes sírios morreram nos enfrentamentos, assim como um combatente do Hezbollah. Por sua parte, a televisão por satélite libanesa Al Mayadin, dependente do Irã, noticiou a morte de 17 membros da extremista Frente al Nusra.

Desde que começou a batalha por Al Qusair, aumentou o lançamento de obuses da Síria em direção ao Líbano, supostamente pela participação do Hezbollah nos combates nessa área.

EFE   
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