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Oriente Médio

Grupo sírio publica vídeo com morte de 18 membros do EI

Combatentes do EI, que são identificados por seus nomes e cargos no grupo, são assassinados com disparos na cabeça

1 jul 2015 - 11h32
(atualizado às 16h26)
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O rebelde Exército do Islã publicou nesta quarta-feira um vídeo na internet com imagens do assassinato de 18 supostos membros da organização terrorista Estado Islâmico (EI) pelas mãos de seus combatentes. A gravação, de quase 20 minutos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, lembra os vídeos do EI pela estética e o discurso usados.

Os milicianos do Exército do Islã aparecem em um local ao ar livre, vestidos com macacões laranjas - os mesmos trajes usados pelas vítimas do EI- escoltando seus prisioneiros, que estão de preto e encapuzados e têm as mãos e os pés acorrentados. No ato seguinte, os militantes do EI são obrigados a se ajoelhar e descobrir o rosto.

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Um porta-voz do Exército do Islã acusa a organização de Abu Bakr al Bagdadi de ter derramado sangue de outros muçulmanos e de apoiar "o inimigo xiita e o regime" de Bashar al Assad, e faz uma chamada a outros integrantes do EI para que se arrependam. Depois, os combatentes do EI, que são identificados por seus nomes e cargos no grupo, são assassinados com disparos na cabeça.

Antes dessas cenas, o Exército do Islã mostra no vídeo supostas confissões de milicianos da organização rival nas quais reconhecem que colaboram com as autoridades sírias. O filme também mostra o resultado de atentados cometidos pelo EI neste país.

O Exército do Islã, dirigido por Zahran Alloush, nega, além disso, que o EI tenha tomado Ghouta Oriental, o principal reduto da oposição nos arredores de Damasco. Além disso, tenta resistir ao discurso ideológico do EI com declarações de clérigos que afirmam que "a verdadeira fé islâmica não tem nada a ver" com esta organização, cujos líderes, assegura o Exército do Islã, são agentes dos serviços secretos ocidentais.

Na segunda-feira completou um ano do califado proclamado pelo EI na Síria e Iraque, onde a organização tomou amplas partes do território.

EFE   
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