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Oriente Médio

Grupo muçulmano pede que árabes cortem relações com Israel

31 mai 2010 - 04h47
(atualizado às 04h59)
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O grupo dos Irmãos Muçulmanos no Egito condenou nesta segunda o ataque israelense à Frota da Liberdade que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. O grupo pediu aos países árabes que cortem suas relações com os sionistas.

Este movimento islâmico, que qualificou em comunicado a operação israelense de "criminosa", pediu aos povos árabes que mostrem seu desagrado e pressionem seus Governos para que evitem que os israelenses lancem este tipo de ataques "desumanos".

Segundo a televisão israelense Canal 10, pelo menos 14 pessoas morreram esta madrugada e dezenas ficaram feridas no ataque militar contra a frota, composta por seis navios com mais de 750 pessoas a bordo.

"Pedimos aos governos árabes e muçulmanos, sobretudo ao Egito, que se movimentem de uma maneira rápida e eficaz para proibir o assassinato dos inocentes", indicou a organização, que solicitou, também a expulsão os embaixadores israelenses dos países que têm relações com o Estado judeu.

Egito e Jordânia, que assinaram a paz com Israel em 1979 e 1994 respectivamente, mantêm plenas relações diplomáticas com Israel.

Além disso, os Irmãos Muçulmanos, que mantêm estreitos vínculos com o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, pedem a abertura "imediata" da passagem fronteiriça de Rafah, que une Egito com Gaza, e considerou que seu fechamento causou os incidentes de hoje.

Além disso, responsabiliza a ONU, que segundo o grupo, pode levar a uma guerra mundial, devido à falta de sanções contra Israel.

EFE   
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