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Oriente Médio

Grupo "Amigos da Síria" exige recuo de militantes do Hezbollah e do Irã

22 mai 2013 - 21h13
(atualizado às 21h14)
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A aliança Amigos da Síria pediu ao Irã e a seu aliado libanês Hezbollah nesta quarta-feira para retirar imediatamente os militantes do território sírio e descreveu sua presença armada no país como uma ameaça à estabilidade regional.

Em comunicado divulgado após uma reunião em Amã, a aliança disse que vai "aumentar ainda mais" o apoio à oposição e "tomar todas as outras medidas que sejam necessárias" até que uma conferência de paz apoiada por Rússia e Estados Unidos propicie um governo de transição que assuma o Exército e o Executivo, que agora estão nas mãos do presidente Bashar al-Assad.

Referindo-se às guerrilhas do Hezbollah que lutam junto ao Exército sírio e às milícias pró-Assad na cidade síria de Qusair, perto da fronteira com o Líbano, a aliança "exigiu a retirada imediata do Hezbollah, de combatentes do Irã e de outros militantes estrangeiros de regimes aliados do território sírio."

A reunião de 11 nações ocidentais e árabes, assim como Turquia, que constituem o núcleo da aliança, também alertou sobre "graves consequências" se o uso de armas químicas por parte das forças de Assad for confirmado.

O comunicado disse que as forças de Assad cometeram "limpeza étnica" neste mês na cidade de Banias. Ativistas da oposição disseram que as forças do grupo minoritário alauíta, de Assad, mataram e mutilaram pelo menos 100 homens, mulheres e crianças sunitas na cidade costeira em 2 de maio.

Mas a aliança alertou que o radicalismo estava crescendo em ambos os lados do conflito que já dura dois anos, em que pelo menos 80 mil pessoas foram mortas.

"Os ministros manifestaram a sua forte preocupação com a crescente presença e elevado radicalismo em ambos os lados do conflito e com elementos terroristas na Síria que aprofundam as preocupações com o futuro da Síria", segundo o comunicado.

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