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Oriente Médio

Governo israelense aprova projeto para nomeação ilimitada de ministros

10 mai 2015 - 10h44
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O governo de Israel aprovou neste domingo um projeto de emenda da Lei Básica do país e que permitirá ao chefe do Executivo designar de forma irrestrita o número de ministros e vice-ministros.

O projeto é uma das últimas decisões que o Executivo adota pouco antes de se retirar e tem por objeto facilitar os trabalhos do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que liderará o próximo governo, a nomeação de ministros sem pasta, informou a imprensa local.

A decisão despertou críticas entre membros da oposição, já que Netanyahu aspira, segundo a imprensa do país, a formar um governo com 20 representantes a fim de responder aos interesses e demandas colocadas pelos dirigentes das distintas formações que integram sua exígua coalizão.

Está previsto que o projeto seja apresentado amanhã para aprovação perante o parlamento israelense (Knesset) e deverá ter o apoio de 61 deputados - dos 120 que compõem a Câmara - para entrar em vigor.

O cargo de ministro sem ministério é uma das instituições mais caras do país. Netanyahu fechou na quarta-feira passada de última hora um acordo de coalizão com a última formação política pendente de incluir em seu governo, a ultranacionalista Lar Judaico, que lhe permitiu salvar por pouco o trâmite para governar.

Seu Executivo será integrado por seu partido, o conservador Likud, os ultra-ortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá, o centro-direita liberal Kukalun, além de Lar Judaico.

Em suas negociações com estas formações, o primeiro-ministro prometeu reservar importantes ministérios, como o da Justiça, da Educação, de Habitação e da Economia, embora 12 membros de seu partido, Likud, ainda estejam como candidatos a ministérios de destaque.

EFE   
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