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Oriente Médio

Governo dos EUA cogita realização de ações militares na Síria

24 ago 2013 - 11h28
(atualizado às 11h57)
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Os Estados Unidos deslocaram unidades navais para as proximidades da Síria, enquanto o presidente Barack Obama considera a realização de ações militares como resposta para o suposto uso de armas químicas nesse país, informaram neste sábado diversos veículos da imprensa americana.

Segundo a rede de televisão "CBS", o Pentágono enviou para Mediterrâneo oriental um quarto navio de guerra armado com mísseis balísticos capazes de atingir alvos na Síria.

O chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Martin Dempsey, comparecerá hoje na Casa Branca para apresentar a Obama as opções militares, acrescentou a emissora.

Outros meios citam um funcionário da Casa Branca, não identificado, segundo o qual Obama "tomará uma decisão consciente" sobre a resposta americana "uma vez que sejam esclarecidos os fatos" sobre o ataque da última quarta-feira no qual supostamente houve uso de gases tóxicos.

O jornal "The New York Times" (NYT) informou que o governo de Obama estuda o uso de bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Kosovo como uma "possível proposta" para agir na Síria sem um mandato das Nações Unidas.

É provável que a Rússia vete no Conselho de Segurança da ONU qualquer ação militar na Síria, segundo o "NYT", o que deixaria Obama em dificuldades de agir sem o aval da organização internacional.

Em entrevista divulgada nesta sexta-feira pela rede "CNN", Obama enfatizou que os Estados Unidos devem agir de acordo com as leis internacionais.

"Se os Estados Unidos atacarem outro país sem um mandato da ONU e sem a apresentação de provas claras, então surgem questões sobre se a lei internacional oferece respaldo a essa ação, ou se temos uma coalizão para que funcione", disse Obama.

Os navios de guerra dos EUA enviados ao Mediterrâneo oriental têm capacidade para uma variedade de ações militares, incluído o lançamento de mísseis Tomahawk como os usados na Líbia em 2011 durante a ação internacional que derrubou o governo de Muammar Kadafi.

EFE   
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