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Oriente Médio

Filial da Al Qaeda captura 7 homens treinados pelos EUA

Grupo diz que sequestrados "faziam parte do primeiro grupo da Divisão 30, que há poucos dias entrou na Síria"

31 jul 2015 - 15h44
(atualizado às 17h20)
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Al-Shami era uma das mais importantes autoridades da Frente Nusra. Ele foi morto neste ano
Al-Shami era uma das mais importantes autoridades da Frente Nusra. Ele foi morto neste ano
Foto: ABC News / Reprodução

A Frente al Nusra, a filial da Al Qaeda na Síria, reivindicou nesta sexta-feira a captura feita na quarta-feira passada de sete homens treinados pelos Estados Unidos, acusados de "cumprir com os planos e interesses de Washington na região e lutar contra as organizações jihadistas".

O líder da Divisão 30, Naeem Hassan, e outros seis integrantes da mesma unidade foram sequestrados na noite de quarta-feira por um grupo armado quando retornavam de uma reunião na região de Azaz, na província de Aleppo.

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Conforme um comunicado do grupo extremista, cuja autenticidade ainda não pôde ser verificada, os sequestrados "faziam parte do primeiro grupo da Divisão 30, que há poucos dias entrou na Síria, por isso a Frente al Nusra teve que investigar".

A ramificação da Al Qaeda também acusou na nota à coalizão internacional de ter bombardeado várias de suas posições na Síria hoje, e vinculou estes ataques a captura dos rebeldes.

"A colaboração e coordenação entre a Divisão 30 e a coalizão internacional é clara após os ataques aéreos a posições da Frente al Nusra, que deixaram vários mortos e feridos no nosso front", ressaltou o grupo no comunicado.

Hoje, pelo menos 18 membros da Frente al Nusra e sete membros da Divisão 30 e de outras unidades aliadas morreram nos enfrentamentos que explodiram depois que a filial atacou vários quartéis, entre eles um desta divisão, que é integrada ao Exército Livre Sírio (ELS).

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os choques foram registrados nos arredores de Azaz, perto da fronteira com a Turquia. A ONG informou que vários jihadistas morreram também nos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

De acordo com o Observatório, mais de 50 combatentes da Divisão 30, treinados para combater os grupos jihadistas na Síria, entraram este mês no país árabe através da fronteira entre Bab al-Salam e a Turquia e se concentraram na cidade de Al Malkia, em Aleppo, após concluir o treinamento.

EFE   
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