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Oriente Médio

Forças de Israel matam palestino na Faixa de Gaza

Outro ataque a palestinos aconteceu na Cisjordânia, onde colonos judeus incendiaram uma casa

23 nov 2014 - 09h48
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O palestino foi morto por Forças israelenses neste domingo, após 50 dias do acordo de trégua entre Israel e Hamas
O palestino foi morto por Forças israelenses neste domingo, após 50 dias do acordo de trégua entre Israel e Hamas
Foto: Twitter

O Ministério da Saúde palestino disse que forças israelenses mataram um palestino no norte da Faixa de Gaza neste domingo na primeira fatalidade 50 dias após o encerramento, em agosto, da guerra de Gaza.

O Exército israelense não comentou o fato de imediato.

O ministério palestino identificou o homem como Mohammed Halawa, 32, e disse que ele foi baleado por soldados a leste do campo de refugiados de Jabalya.

Um dos parentes de Halawa disse que ele vinha procurando por sons de pássaros que se aninham em árvores perto da fronteira com Israel e são cotados a preços elevados nos mercados de Gaza.

Israel possui uma área perto de sua fronteira com a Faixa de Gaza designada como zona sem acesso para palestinos por preocupações de que militantes poderiam plantar bombas ou realizam vigilância de patrulhas israelenses.

Mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos durante a guerra de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Israel coloca seu número de vítimas em 67 soldados e seis civis mortos por foguetes e ataques do Hamas e outros grupos militantes.

Casa de palestinos é queimada por judeus na Cisjordânia

Uma casa de um povoado palestino perto de Ramallah foi incendiada por colonos israelenses na madrugada de sábado, indicou um funcionário local palestino.

Um dos membros palestinos da casa incendiada mostra situação em que ficou o imóvel após ataque
Um dos membros palestinos da casa incendiada mostra situação em que ficou o imóvel após ataque
Foto: ABBAS MOMANI / AFP

"Às 4 da manhã, colonos vieram e lançaram coquetéis molotov contra uma casa que ficou parcialmente incendiada", disse à AFP Masood Abu Mura, prefeito do povoado de Khirbet Abu Falah, a nordeste de Ramallah.

Quatro mulheres estavam na casa, mas não ficaram feridas no incêndio, acrescentou. Não muito longe do local apareceu a pichação "Morte aos árabes".

Há anos os colonos extremistas e os ativistas de extrema-direita israelenses realizam uma campanha chamada "O preço a pagar" de agressões e atos de vandalismo contra os palestinos, os árabes israelenses, os lugares sagrados muçulmanos e cristãos ou inclusive contra o exército israelense.

Jerusalém Oriental e a Cisjordânia ocupada viveram nos últimos meses um clima de alta tensão, com confrontos entre palestinos e forças israelenses e atentados palestinos, o último deles na terça-feira que provocou a morte de cinco israelenses em uma sinagoga de Jerusalém.

Com informações da Reuters e AFP.

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Fonte: Terra
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