PUBLICIDADE

Oriente Médio

Explosões no Egito matam 4 perto de fronteira com Israel

9 ago 2013 - 21h04
(atualizado às 21h11)
Compartilhar

Quatro militantes islâmicos foram mortos em uma explosão na cidade egípcia de Rafah, ao sul, perto da fronteira com Israel, nesta sexta-feira, informaram fontes de segurança do Egito.

Fontes de segurança no Sinai disseram à Reuters que Israel realizou um ataque com mísseis contra jihadistas armados, matando quatro deles, depois de descobrir que eles haviam planejado disparar foguetes contra Israel.

No entanto, as Forças Armadas egípcias negaram oficialmente que este tenha sido o caso, enquanto uma porta-voz do Exército israelense em Jerusalém se recusou a comentar o incidente.

Os militares do Egito disseram que houve duas explosões a oeste da fronteira internacional de 3 quilômetros a partir de Al Agra na sexta-feira à noite, mas não deram mais detalhes.

Soldados estavam rastreando a área na região ao norte do Sinai para descobrir mais sobre o incidente, afirmou o porta-voz do Exército Ahmed Ali em um comunicado.

Testemunhas disseram que a explosão foi resultado da destruição de uma plataforma de lançamento para disparar foguetes contra Israel.

Militantes baseados principalmente no norte do Sinai, perto da fronteira com Israel, têm aumentado os ataques contra as forças de segurança egípcias e outros alvos desde o dia 3 de julho, quando o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi e instalou um novo governo.

O Exército egípcio disse na quarta-feira que matou 60 militantes na Península do Sinai desde a saída de Mursi.

O Sinai é em grande parte desmilitarizado, como parte do tratado de paz entre Israel e Egito, de 1979, mas Israel aprovou o reforço nas tropas para combater os militantes e o contrabando de armas dos palestinos até Gaza.

(Reportagem de Shadia Nasralla, no Cairo, Yusri Mohamed no Sinai e Dan Williams em Jerusalém)

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade