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Oriente Médio

Exército de Israel mata dois militantes palestinos

1 jun 2010 - 06h22
(atualizado às 06h55)
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O Exército israelense matou dois milicianos palestinos que tentavam entrar ilegalmente em Israel nesta terça-feira, em um choque que eleva a tensão na zona após o sangrento ataque de segunda à Frota da Liberdade.

Os milicianos morreram em um tiroteio com os soldados que protegem a cerca de segurança eletrônica ao redor da Faixa de Gaza, junto à localidade de Khan Yunes, segundo o Exército israelense e testemunhas palestinas.

O Exército confirmou em comunicado a morte dos dois militantes armados. Um porta-voz militar acrescentou que seus corpos foram encontrados perto da fronteira.

"Dois palestinos foram detectados cruzando a fronteira, e, após perseguição, foram abatidos em território israelense", disse.

Esta manhã, após ter sido detectada a possível infiltração dos milicianos, os colégios e a creche israelenses da região fronteiriça declararam estado de alerta e mantiveram todas as crianças dentro das instalações.

Por enquanto é desconhecida a identidade dos dois milicianos e sua militância política.

Gaza permanece sob bloqueio de Israel desde que a faixa palestina passou em 2007 a ficar sob controle do movimento islamita Hamas.

Além dos milicianos do Hamas, em Gaza operam também facções armadas de distintas ideologias.

Fontes de segurança do Governo islamita de Gaza informaram que, nesta manhã, um número indeterminado de veículos blindados israelenses avançou cerca de uma centena de metros no interior da faixa, o que desencadeou intensos tiroteios.

Segundo moradores da zona, a artilharia israelense disparou vários projéteis durante a incursão das forças terrestres. Não se sabe se há relação entre este fato e as mortes dos milicianos.

Os choques fronteiriços desta terça aumentam a tensão na região desde a morte de pelo menos nove ativistas internacionais, em sua maioria turcos, no ataque israelense a seis navios da "Frota da Liberdade", que se dirigia à bloqueada Gaza com ajuda humanitária, na segunda-feira.

Em resposta ao ataque, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do movimento nacionalista Fatah, informaram em comunicado que dispararam na terça contra Israel.

EFE   
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