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Oriente Médio

EUA investigam se bombardeio errado matou 17 policiais no Afeganistão

9 set 2015 - 08h38
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As forças americanas no Afeganistão investigarão se domingo bombardearam por engano uma posição no sudoeste do país asiático, que matou 17 policiais afegãos, o que foi negado pela Otan, informou nesta quarta-feira o subchefe de Comunicações do Estado-Maior, Wilson Shoffner.

"Achamos que é prudente investigar o bombardeio que nossas forças realizaram em Kandahar em 6 de setembro", indicou.

A averiguação será feita em "estreita coo0rdenação com as forças afegãs e será transparente, rápida e rigorosa".

Autoridades afegãs acusaram segunda-feira os Estados Unidos de matarem 17 policiais antinarcóticos em um bombardeio na província de Helmand, mas a Aliança Atlântica negou ter realizado um ataque aéreo nessa região, e só admitiu ter bombardeado a vizinha Kandahar.

A área atacada pelas tropas americanas, o deserto de Registan, fica entre as duas províncias.

As mortes de civis e militares pelo chamado "fogo amigo" foram uma das principais causas de tensão entre as forças de segurança afegãs e as tropas internacionais.

Em meados de julho sete soldados afegãos morreram e outros cinco ficaram feridos no bombardeio de um avião americano a um posto de controle do exército afegão no leste do país.

A Otan encerrou em 2014 sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída a partir de janeiro pela operação Apoio Decidido, com quatro mil soldados que realizam tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.

Já os Estados Unidos mantém sua missão "antiterrorista" de combate no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados.

EFE   
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