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Oriente Médio

EUA afirmam que Síria dificulta a paz ao aceitar ajuda do Irã e do Hezbollah

22 jun 2013 - 09h46
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O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou neste sábado em Doha que a aliança entre o governo de Bashar al Assad, o regime do Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah ameaça os esforços de paz.

"Assad respondeu à conferência de Genebra II recorrendo aos iranianos e ao grupo terrorista Hezbollah. Isto ameaça as oportunidades de paz", declarou Kerry, em discurso na reunião dos Amigos da Síria que acontece hoje no Catar.

O chefe da diplomacia americana acusou Damasco de aumentar a violência e de tentar estender o conflito na região, em resposta à conferência de Genebra, cuja data ainda não foi fixada e está auspiciada por Washington e Moscou, para encontrar uma solução política ao conflito.

"Estes passos por parte de Assad e seu regime criam preocupação em nível mundial", alertou Kerry.

Sobre o apoio militar aos rebeldes, insistiu que "EUA e seus aliados vão aumentar o apoio à oposição para chegar a Genebra II. Isto não é para conseguir uma solução militar, mas para dar um impulso a uma saída política".

Em sua opinião, "o uso do regime (sírio) de armas químicas cruzam as linhas vermelhas do presidente Barack Obama e de outras nações".

Mesmo assim, condenou também "qualquer atrocidade" cometida pelos grupos da oposição.

Kerry explicou que a reunião de hoje em Doha é para coordenar o apoio dos EUA e seus aliados à Coalizão Nacional Síria (CNFROS) e ao Conselho Militar Supremo do Exército Livre Sírio (ELS).

Além disso, lembrou que nesta semana o G8 (formado pelos sete países mais ricos e a Rússia) se comprometeu a enviar US$ 300 milhões em conceito de ajuda humanitária ao povo sírio.

"Estou orgulhoso porque somos o país que mais ajuda proporciona ao povo sírio, mais que qualquer outro Estado", declarou Kerry.

EFE   
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