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Oriente Médio

EUA admitem morte de imã radical americano em ataque com drone

22 mai 2013 - 19h04
(atualizado às 19h07)
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Os Estados Unidos reconheceram nesta quarta-feira que mataram o imã radical americano Anwar al Aulaqi e outros três cidadãos dos EUA em ataques com aviões sem piloto perpetrados no estrangeiro.

Um dia antes de o presidente Barack Obama pronunciar seu discurso sobre política antiterrorista, o secretário de Justiça, Eric Holder, admitiu em carta enviada ao Congresso que o governo americano é o responsável pela morte de Aulaqi no Iêmen, em 2011. "Em suas operações antiterroristas contra a Al-Qaeda e seus colaboradores, os Estados Unidos buscaram especificamente e mataram o cidadão americano Anwar al Aulaqi", assinalada a carta.

Washington acusava Aulaqui, nascido nos Estados Unidos em uma família iemenita, de controlar o braço da Al-Qaeda no Iêmen e de estar envolvido na organização de ataques, incluindo o atentado frustrado contra um avião americano por parte de um jovem nigeriano no Natal de 2009. O ataque com drones no Iêmen matou ainda dois cidadãos americanos que não eram alvo: o filho de 16 anos do imã, Abderrahmán al Aulaqi, e o colaborador da Al-Qaeda Samir Khan. O quarto americano morto em ataque com drone é Jude Kenan Mohammed, que segundo o FBI nasceu em 1988 na Flórida e se encontrava no Paquistão, disse Holder.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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