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África

EUA acusam líder de milícia líbia por ataque à embaixada em 2012

Ahmed Abu Khattalah, líder de uma milícia líbia, é acusado do ataque ao consulado americano em Benghazi em 11 de setembro de 2012

6 ago 2013 - 18h46
(atualizado às 19h21)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações penais contra Ahmed Abu Khattalah, líder de uma milícia líbia que as autoridades acreditam estar envolvida no ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia, em 11 de setembro do ano passado, informou a CNN nesta terça-feira.

Estas são as primeiras acusações penais apresentadoa pelos EUA pelo ataque terrorista que matou o então embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três funcionários. O total de suspeitos vinculados à milícia denunciados pelo governo americano é desconhecido. O único acusado identificado é Khattalah, mas a natureza das acusações não foi divulgada.

Em maio, o FBI (polícia federal americana) publicou imagens de três homens que estavam no consulado e eram procurados para serem interrogados. Não está claro se algum dos que enfrentam as acusações criminais apresentadas hoje são as mesmas pessoas que aparecem nas imagens do FBI.

O ataque terrorista à sede diplomática americana causou polêmica nos Estados Unidos depois de as primeiras versões do governo terem apontado que o incidente foi provocado por uma série de protestos espontâneos.

As permanentes críticas dos republicanos fizeram com que a então secretária de Estado, Hillary Clinton, ordenasse uma investigação independente sobre o assunto.

O relatório da investigação confirmou que o atentado não foi precedido por protestos em frente ao consulado que seriam uma resposta a um vídeo produzido nos EUA que criticava o islã, como sustentou o governo em um primeiro momento.

No entanto, a gestão da crise de Benghazi e as contraditórias explicações foram criticadas frontalmente por políticos republicanos, como o senador John McCain, que as utilizaram para atacar a política externa de Obama e desacreditar a então embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice.

EFE   
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