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Oriente Médio

Estados Unidos e ONU condenam ataque na Turquia

Secretário de Estado americano e líder da ONU se pronunciaram sobre o ataque que deixou mais de 40 mortos

11 mai 2013 - 20h11
(atualizado às 20h12)
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Policiais inspecionam local da explosão dos carros-comba, que feriram mais de 100 pessoas
Policiais inspecionam local da explosão dos carros-comba, que feriram mais de 100 pessoas
Foto: Reuters

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque à bomba na cidade turca de Reyhanli, perto da fronteira com a Síria, que matou mais de 45 pessoas e disse que os responsáveis devem ser "levados à justiça". O secretário de Estado americano, John Kerry, também condenou o atentado e expressou suas "mais profundas" condolências aos parentes dos mortos.

O ministro do Interior da Turquia, Muammer Guler, disse que grupos próximos ao governo de Bashar al-Assad estavam por trás dos ataques. "O secretário geral condena, nos mais fortes termos, o ataque mortal que aconteceu hoje na cidade de Reyhanli," disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.

Ban "condena todos os atos de terrorismo e reitera que nenhum motivo ou ofensa jamais justificará o ataque a civis", acrescentou o porta-voz. "Ele espera que os responsáveis sejam rapidamente identificados e levados à justiça".

"Os Estados Unidos condenam os atentados com carros-bomba e apoiamos nosso aliado, a Turquia", disse John Kerry, em comunicado divulgado pelo Departamento de Estado. "Esta terrível notícia nos toca por conta da aliança com a Turquia, e muitas vezes a Turquia foi uma vital interlocutora no centro do meu trabalho como secretário de Estados nos últimos três meses", afirmou Kerry.

O duplo atentado com carro-bomba aconteceu às 13h45 local (7h45, Brasília), próximo da Prefeitura e do escritório dos correios de Reyhanli, uma cidade de cerca de 60 mil habitantes situada no sul da província turca de Hatay. Este é o ataque mais mortal em solo turco desde o começo do conflito na vizinha Síria, em março de 2011, e que já tirou a vida de cerca de 70 mil pessoas, segundo dados da ONU.

Foto: Terra

Com informações das agências internacionais.

Fonte: Terra
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