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Oriente Médio

Estado Islâmico enfrenta batalha no Iraque e bombardeio na Síria

25 mai 2015 - 11h54
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O Estado Islâmico enviou mais combatentes a Ramadi enquanto forças de seguranças e paramilitares xiitas se preparavam para retomar a cidade iraquiana, que caiu nas mãos dos militantes islâmicos há uma semana, em um grande revés para o governo.

Membro das forças de segurança do Iraque retira idosa em ponte nos arredores de Bagdá. 24/05/2015
Membro das forças de segurança do Iraque retira idosa em ponte nos arredores de Bagdá. 24/05/2015
Foto: Stringer / Reuters

Em Palmira, a Força Aérea síria alvejou edifícios capturados pelo grupo militante sunita, cuja chegada despertou o temor de que as famosas ruínas romanas da cidade sejam destruídas. A Força Aérea destruiu “esconderijos” do Estado Islâmico e matou um grande número de seus membros nos arredores da base militar de Palmira, afirmou a mídia estatal síria.

O Estado Islâmico executou pelo menos 217 pessoas, incluindo crianças, desde que rumou para a região de Palmira dez dias atrás, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres. Outros 300 soldados foram mortos antes de a cidade síria ser tomada, informou a entidade.

Os insurgentes reforçaram Ramadi nesta segunda-feira, mobilizando combatentes para se prepararem para a luta contra as forças de seguranças e os paramilitares que avançam para a capital provincial, que fica 110 quilômetros a noroeste da capital, Bagdá.

Forças iraquianas reconquistaram terreno ao leste de Ramadi desde que lançaram uma contraofensiva no sábado, uma semana após a ocupação da localidade, e nesta segunda-feira retomaram uma área rural ao sul da cidade.

A captura de Ramadi e Palmira foram os maiores êxitos do Estado Islâmico desde que uma coalização liderada pelos Estados Unidos iniciou uma campanha aérea contra a facção radical no ano passado. As vitórias quase simultâneas dos militantes contra os Exércitos iraquiano e sírio obrigaram Washington a reavaliar sua estratégia de conduzir bombardeios aéreos, enquanto deixa os combates terrestres a cargo de forças locais.

(Reportagem da Redação de Bagdá, Isabel Coles, em Erbil, e Sylvia Westall, em Beirute)

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