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Oriente Médio

Estado Islâmico decapita casal acusado de bruxaria na Síria

No domingo aconteceram outras execuções. Depois delas, todas as vítimas foram crucificadas pelos extremistas

29 jun 2015 - 13h56
(atualizado às 16h09)
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O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) decapitou nesta segunda-feira um casal acusado de bruxaria na cidade de Deir ez Zor, no nordeste da Síria, conforme informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O homem e a mulher, que vestiam "niqab" (véu que cobre todo o corpo menos os olhos), foram degolados com um espada na rua Takaia, em um dos bairros controlados pelo EI na cidade de Deir ez Zor.

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No domingo foram assassinados de forma similar outro casal, também acusado pelos radicais de bruxaria, e dois homens, um por "impedir a circulação de veículos" e outro por "tráfico de drogas", na região de Al Yardak, no vilarejo de Al Mayadin, em Deir ez Zor.

Civis em uma moto passam em frente a um escritório que pertenceu a combatentes do Estado Islâmico, em Tel Abyad. 19/06/2015
Civis em uma moto passam em frente a um escritório que pertenceu a combatentes do Estado Islâmico, em Tel Abyad. 19/06/2015
Foto: Rodi Said / Reuters

Um quinto homem foi decapitado por motivos ainda desconhecidos no vilarejo de Hatla, na mesma província. Após as execuções, todos foram crucificados pelos extremistas.

Com essas vítimas, chega a 3.027 o número de pessoas assassinadas pelos jihadistas na Síria desde que o grupo proclamou um califado no país e no Iraque há exatamente um ano.

Desse número, pelo menos 1.787 eram civis, sendo 74 crianças; 216 eram rebeldes ou milicianos curdos que lutaram contra o EI; 881 eram soldados ou combatentes leais ao governo de Damasco; e 143 membros do grupo radical que tentaram fugir para a Turquia ou foram acusados de espionar para países estrangeiros.

Destruição, doutrinação e vigilância: a vida sob o regime do EI :
EFE   
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