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Oriente Médio

Emirados Árabes detêm 94 acusados de planejar derrubada do governo

27 jan 2013 - 18h25
(atualizado às 19h11)
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A Promotoria dos Emirados Árabes Unidos (EAU) ordenou neste domingo deter 94 cidadãos e enviá-los a um tribunal após serem acusados de cooperar com os Irmandade Muçulmana e outras organizações islamitas para derrubar o regime do país.

Em comunicado divulgado pela internet, o procurador-geral do país, Salem Said Kabish, explicou que os detidos são acusados de "realizar reuniões secretas em suas propriedades privadas e em outros lugares escondidos para planejar a derrocada do regime".

Entre as ações dos acusados, segundo Kabish, estava a divulgação de informação "errônea" em meios de comunicação para supostamente deformar a imagem dos EAU e pôr aos cidadãos emiratenses contra de seu governo. Além disso, o procurador-geral acrescentou que esses acusados cooperaram com a Irmandade Muçulmana e outras organizações estrangeiras "para pedir ajuda financeira e poder realizar seus objetivos".

A presença da Irmandade Muçulmana nos Emirados foi motivo de polêmica depois que pelo menos 11 egípcios foram detidos recentemente, acusados de formar uma célula ilegal desse grupo islamita no país do Golfo.

Em 26 de dezembro, as autoridades dos Emirados informaram que haviam desarticulado uma suposta célula terrorista, integrada por cidadãos deste país e sauditas, que pretendiam perpetrar atentados em ambos os países.

Nos últimos meses, os Emirados informaram sobre a detenção de vários grupos extremistas, entre eles um em setembro composto por supostos membros da Irmandade Muçulmana que teriam estabelecido um ramo militar com o objetivo de chegar ao poder.

EFE   
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