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Oriente Médio

Em vídeo, Estado Islâmico decapita homem na Síria e ameaça Arábia Saudita

7 ago 2015 - 05h41
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O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) ameaçou a Arábia Saudita e decapitou um suposto seguidor do regime de Bashar al Assad na província de Homs, no centro da Síria, segundo um vídeo publicado por esta organização jihadista nas últimas horas na internet.

Na gravação, de pouco mais de 12 minutos e cuja autenticidade não pôde ser comprovada, aparece um grupo de combatentes do EI vestidos de preto e aparentemente originais de países do Golfo Pérsico.

Nela, falam três porta-vozes do EI para dirigir "uma mensagem ao povo do politeísmo, em geral, e ao povo da sunna (tradição do profeta Maomé) de Yazira al Arab", em referência à Arábia Saudita.

Os porta-vozes afirmam que esse país "mostra um governo 'rafida'", um termo empregado pelos radicais para referir-se aos xiitas e que significa "o que rejeita".

Além disso, advertem que os atentados ocorridos na Arábia Saudita, como o de ontem em uma mesquita, "não são mais que a ponta do iceberg".

"Esta é uma mensagem de sangue para todos os tentados a lutar contra o EI, uma mensagem para os impuros que rejeitam (xiitas), e o mais importante que lhes dizemos é que seu destino é como o dos porcos e esse é o destino dos "nusairies" (outro termo para referir-se aos xiitas) e os que rejeitam", acrescentam.

Em seguida, um suposto seguidor do regime sírio, vestido com uniforme militar, é decapitado com uma faca por um dos combatentes do EI.

O vídeo teria sido gravado pelo escritório de informação do EI na província de Homs, em um lugar que poderia estar nos arredores da cidade de Palmira.

O EI assumiu ontem a autoria de um atentado suicida contra uma mesquita das forças de segurança de emergência na província saudita de Asir, no qual morreram pelo menos 13 pessoas.

Este é o segundo ataque destas características realizado pelo EI na Arábia Saudita, depois que no dia 22 de maio um suicida matou 20 pessoas em um templo xiita na província de Al Qatif.

Em novembro do ano passado, o grupo terrorista convocou uma guerra contra as autoridades da Arábia Saudita, às quais considera apóstatas, e urgiu os sauditas a rebelar-se contra os xiitas de seu país, a família governante e o exército.

EFE   
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