PUBLICIDADE

Oriente Médio

Em 10 meses, bombardeios da coalizão matam quase 3 mil membros do EI na Síria

23 jul 2015 - 06h11
Compartilhar
Exibir comentários

Ao menos 2.927 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram desde o início dos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria, que completam dez meses nesta quinta-feira, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A maior parte dos jihadistas mortos era estrangeira e não conseguiu fugir dos ataques da aliança contra alvos do EI nas províncias de Al Raqqa, Deir ez Zor, Al Hasakah, Aleppo, Homs e Hama, no norte e no centro da Síria.

Entre as baixas estão dois importantes líderes da organização, que morreram no último dia 13: Abu Osama al Iraqqi e Amer al Rafdan.

Al Iraqqi era o "governador" do EI na chamada "província de Al Baraka", que ocupa parte de Al Hasakah, já que os radicais impuseram suas próprias divisões administrativas nas regiões dominadas na própria Síria e no Iraque.

Já Al Rafdan era o ex-governante dos jihadistas na "província de Al Jair", que abrange áreas de Deir ez Zor.

Além do EI, os bombardeios da coalizão também tiveram como alvo a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que nesse período perdeu 115 combatentes, entre eles vários líderes, em ataques contra suas bases no oeste de Aleppo e ao norte de Idlib.

Um deles é Mohsen Fadli, um dirigente militar do grupo terrorista, conforme o Observatório Sírio. Sua morte, no dia 8 de julho, foi confirmada ontem pelos EUA, que indicaram que Fadli era líder da organização jihadista Khorasan, vinculada à Frente al Nusra.

Os bombardeios da coalizão também provocaram mortes entre a população civil síria. Ao menos 173 pessoas, entre eles 53 crianças e 35 mulheres, perderam a vida nesses ataques.

O Observatório destacou o massacre ocorrido entre 30 de abril e 1º de maio na cidade de Bir Mahali, próxima ao enclave curdo-sírio de Kobani, onde 64 civis morreram.

A entidade acrescentou que também há centenas de feridos, a maior parte militante do EI, e advertiu que o número de mortos pode ser maior devido ao sigilo que os terroristas mantêm sobre suas baixas e às dificuldades de acessar algumas regiões do país.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade