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Oriente Médio

Eleições presidenciais na Síria são convocadas para junho

21 abr 2014 - 08h21
(atualizado às 08h22)
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As eleições presidenciais na Síria foram convocadas para o próximo dia 3 de junho, anunciou nesta segunda-feira o presidente do Parlamento, Mohammed al Laham, em uma sessão transmitida pela televisão oficial.

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Al Laham também assinalou que o registro de candidatos para a realização deste pleito será aberta amanhã e se estenderá até o próximo dia 1º de maio. De acordo com o político, a votação será realizada em uma só jornada, das 7h até 19h (locais).

Os eleitores que estiverem no exterior também poderão exercer seu direito a voto através das embaixadas e consulados sírios. Neste caso, a eleição será realizada no dia 28 de maio e sob o mesmo horário.

Os candidatos deverão apresentar suas candidaturas perante o Alto Tribunal Constitucional.

As eleições estavam previstas para serem realizadas neste ano, já que o mandato do presidente Bashar al Assad termina no próximo dia 17 de julho e, de acordo com a Carta Magna, novas eleições devem ocorrer entre 60 e 90 dias depois.

No último dia 17 de março, o parlamento sírio terminou de aprovar a nova Lei Eleitoral, que permite pela primeira vez em décadas que vários candidatos se apresentem às eleições presidenciais.

No entanto, como a lei estipula que os candidatos devem ter morado na Síria durante dez anos consecutivos - a partir da data de registro da inscrição - e não podem ter uma segunda nacionalidade, os opositores ficam impossibilitados de concorrer, tendo em vista que a maioria se encontra exilada.

Bashar al Assad chegou ao poder no dia 17 de julho de 2000, uma semana depois da morte de seu antecessor no cargo, seu pai Hafez al Assad. Em 2007, Assad foi reeleito através de um referendo.

Desde que Hafez al-Assad assumiu a presidência, em 1971, quase todas as eleições presidenciais na Síria ocorreram através de referendos e com apenas um só candidato.

A nova Constituição, aprovada em 2012, abre espaço ao multipartidismo e, por consequência, a mais de um candidato presidencial.

EFE   
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