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Oriente Médio

Eleições em Israel chegam a 45,4% de participação

17 mar 2015 - 12h53
(atualizado às 12h53)
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As eleições parlamentares antecipadas de Israel nesta terça-feira registraram a participação de 45,4% dos eleitores às 16h locais (11h em Brasília), de acordo com a Comissão Central Eleitoral.

O índice está abaixo do registrado nas eleições realizadas em 2013, no mesmo horário, quando 46,6% dos eleitores já tinham votado, segundo dados que baseados na análise de aproximadamente 9.000 urnas.

No entanto, a porcentagem supera a do pleito de 2009, quando foi no mesmo horário foram contabilizados 41,9% dos eleitores, e o de 2006, que chegou a 39%.

A jornada eleitoral no pais transcorre quase sem incidentes, apesar do presidente da Comissão Central Eleitoral, o juiz Salim Yubran, ter proibido a emissora ultra-ortodoxa judaica "Kol" de fazer propaganda eleitoral após uma denúncia do partido sefardita Shas, que a acusou de fazer campanha.

Na cidade árabe de Um el Fahem, ao sudeste de Haifa, o responsável por centro de votação foi detido durante horas pela polícia sob suspeita de fraude eleitoral, por ter supostamente introduzido votos de forma ilegal, segundo a denúncia apresentada por um dos fiscais.

A rádio pública israelense informou que a abertura de quatro centros de votação na cidade de maioria ultra-ortodoxa de Beit Shemesh, ao oeste de Jerusalém, atrasou devido à presença de um objeto suspeito.

Segundo a comissão eleitoral, nos últimos dois dias, 7.300 soldados votaram e a participação nas missões diplomáticas israelenses no exterior, onde a votação começou há uma semana, superou os 71%.

O índice histórico de participação gira em torno de 77,3%, embora na última década tenha caído para menos de 70%. No último pleito, há dois anos, a participação foi de 67,8%.

Quase 5,9 milhões de israelenses foram convocados às urnas nesta terça-feira. Os centros de votação abriram às 7h (2h em Brasília) e fecharão às 22h (17h em Brasília), quando serão publicadas as primeiras pesquisas de boca de urna e terá início a apuração.

EFE   
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