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EI executa mulheres que se recusaram a casar com terroristas

Segundo relatos da imprensa turca, 150 mulheres foram mortas e enterradas em valas comuns. Algumas delas estavam grávidas

17 dez 2014 - 23h11
(atualizado em 18/12/2014 às 13h48)
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 22 de junho - mulher iraquiana banha seu filho em um acampamento para deslocados iraquianos que fugiram de Mossul e outras cidades tomadas pelos insurgentes do Estados Islâmico e do Levante
22 de junho - mulher iraquiana banha seu filho em um acampamento para deslocados iraquianos que fugiram de Mossul e outras cidades tomadas pelos insurgentes do Estados Islâmico e do Levante
Foto: AP

O Estado Islâmico (EI) executou ao menos 150 mulheres que se recusaram a casar com militantes jihadistas, noticiou nesta quarta-feira (17/12) o jornal britânico The Independent, citando relatos da imprensa turca.

O Ministério turco dos Direitos Humanos afirmou que os militantes atacaram mulheres na província iraquiana de Al-Anbar, no oeste, antes de enterrá-las em valas comuns na cidade de Falluja. Algumas delas estavam grávidas.

"Ao menos 150 mulheres, incluindo grávidas, foram executadas em Falluja por um militante chamado Abu Anas al-Libi depois de terem se recusado a aceitar um casamento jihadista", diz nota do ministério, divulgada pela agência de notícias Anadolu.

Mesmo com o perigo do EI, xiitas chegam em massa ao Iraque:

A nota acrescenta que muitas famílias foram forçadas a deixar a província nortista de Al-Wafa depois de centenas de moradores terem recebido ameaças de morte. O EI ocupou boa parte do Iraque, bem como da Síria.

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