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Oriente Médio

EI defende guerra santa durante mês do Ramadã

23 jun 2015 - 19h51
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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla vastas regiões no Iraque e na Síria, apelou nesta terça-feira aos muçulmanos de todo o mundo para que se engajem na "guerra santa" contra os "infiéis" durante o mês do Ramadã.

"Os melhores atos que nos aproximam de Deus estão na jihad, então vamos acorrer durante este mês sagrado para invadir e cair como mártires", disse Abu Mohamed al-Adnani, porta-voz oficial do Estado Islâmico.

O Ramadã, que começou no dia 17 de junho, é observado pelos muçulmanos de todo o mundo com penitência e orações.

"Muçulmanos e jihadistas por todo o mundo, façam com que o Ramadã seja um mês de sofrimento para os infiéis", conclamou Al-Adnani na Internet.

Reunindo dezenas de milhares de homens e responsável por atrocidades, o EI controla vastas áreas do Iraque e da Síria, e se aproveitou do caos na Líbia para se instalar no país. O grupo também reivindicou atentados no Iêmen, Tunísia e Egito.

O departamento americano de Estado oferece uma recompensa de cinco milhões de dólares por informações sobre o líder jihadista.

Al-Adnani reafirmou o apelo do chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, aos habitantes que fugiram da província ocidental iraquiana de Al-Anbar, controlada em parte pelo EI, para que "voltem a seus lares".

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 250 mil pessoas fugiram entre abril e junho da região de Ramadi, em Al-Anbar, invadida pelo EI em maio.

Al-Adnani também deu uma "última chance" aos membros das tribos, soldados e policiais que queiram se "arrepender" e depor suas armas em sinal de boa vontade.

O jihadista citou particularmente a tribo dos Jughaifa, atualmente sitiada na cidade de Haditha, em Al-Anbar, sob a ameaça de "destruição total".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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