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Oriente Médio

Economia de Gaza está "à beira do colapso", diz Banco Mundial

22 mai 2015 - 10h11
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A economia de Gaza está em pior estado do que qualquer outra no mundo, com o desemprego no topo mundial, a produção global em queda acentuada e preocupantes perspectivas de longo prazo, disse o Banco Mundial nesta sexta-feira.

Palestinos andam pelas ruínas de casas destruídas durante conflitos em 2014, no norte de Gaza. 10/05/2015
Palestinos andam pelas ruínas de casas destruídas durante conflitos em 2014, no norte de Gaza. 10/05/2015
Foto: Suhaib Salem / Reuters

Segundo a instituição, rodadas repetidas de conflitos, divisões internas e o embargo imposto por Israel e Egito deixaram o território "à beira do colapso", com sua população de 1,8 milhão enfrentando a pobreza e a miséria, apesar de grande ajuda externa.

"Bloqueios, a guerra e a má governança estrangularam a economia de Gaza, e a taxa de desemprego é agora a mais alta do mundo", diz o relatório, elaborado por Steen Jorgensen Lau, diretor do Banco Mundial para Gaza e Cisjordânia. O texto deverá ser apresentado em Bruxelas em 27 de maio. 

"As exportações de Gaza praticamente desapareceram e o setor manufatureiro encolheu cerca de 60 por cento. A economia não pode sobreviver sem estar conectada com o mundo exterior."

O relatório cita estatísticas alarmantes. Embora o Banco Mundial trace os males de Gaza para mais de 20 anos atrás, a deterioração econômica se acelerou desde 2006, quando o grupo islâmico Hamas venceu as eleições e começou a dominar o território, assumindo o controle total em 2007.

Depois disso, houve três guerras entre o Hamas e Israel, nas quais o Hamas dispara foguetes através da fronteira e Israel responde com artilharia, ataques aéreos e forças terrestres.

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