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Oriente Médio

Dois policiais e um soldado egípcios mortos no Sinai

5 jul 2013 - 15h37
(atualizado às 15h54)
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Dois policiais foram mortos nesta sexta-feira por homens armados no Sinai (nordeste do Egito), poucas horas após a morte de um soldado nesta mesma região instável, fronteira com Gaza e Israel, informaram os serviços de segurança.

Homens armados em uma moto atiraram contra policiais que estavam em frente a um prédio oficial na cidade de El-Arich, matando dois entre eles, antes de fugirem.

Nas primeiras horas desta sexta-feira, um soldado egípcio foi morto em ataques simultâneos de militantes islamitas contra postos da polícia e militares nesta região, segundo uma fonte médica.

Dois outros soldados ficaram feridos no ataque a uma barreira de controle do Exército em al-Gura, no norte da península.

Uma delegacia de polícia e um edifício do serviço de inteligência na cidade de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, também foram atacados com foguetes, segundo fontes da segurança.

Muitos islamitas têm ameaçado publicamente cometer atos de violência em retaliação à destituição do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, na quarta-feira após manifestações em massa contra ele e um ultimato do Exército. Estes ataques, no entanto, não foram reivindicados.

As autoridades egípcias fecharam o ponto de passagem de Rafah, devido a esses ataques.

"O lado egípcio nos informou oficialmente que o ponto de passagem de Rafah foi fechado até nova ordem devido à situação no lado egípcio de Rafah e em Sheikh Zouaid", uma outra cidade no Sinai, indicou o ministério do Interior do governo do Hamas no poder em Gaza em um comunicado.

Fontes da segurança egípcias disseram à AFP que a passagem, único acesso para o território palestino não controlado por Israel, foi fechado por tempo indeterminado.

A região do Sinai vive um momento de instabilidade desde o início de 2011, com a queda do presidente Hosni Mubarak. Ocupado principalmente por beduínos, há anos em conflito com o governo central, também abriga radicais islâmicos que o usam como base para lançar ataques contra Israel.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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