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Oriente Médio

Direita nacionalista parabeniza Netanyahu e expressa apoio à coalizão

18 mar 2015 - 09h23
(atualizado às 09h23)
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Os partidos da direita nacionalista israelense, Lar Judaico e Yisrael Beiteinu, parabenizaram Benjamin Netanyahu por sua vitória nas eleições e se mostraram dispostos a formar uma coalizão nacional.

"É uma manhã maravilhosa para o povo israelense. Este não é um governo de direita que se elegeu, mas um governo para todo o povo israelense", disse Naftali Bennett, líder do Lar Judaico, que obteve oito cadeiras no parlamento, quatro a menos do que na eleição passada.

Bennett acrescentou que seu partido tem muitas missões pela frente, como manter a segurança, salvaguardar a natureza judia do Estado e resolver questões econômicas.

"Formaremos um governo que aborde estas gigantescas questões e com a ajuda de Deus conseguiremos", acrescentou Bennett, segundo o jornal "Ynet".

O dirigente do ultra-direitista Yisrael Beiteinu, Avigdor Lieberman, cujo partido obteve seis cadeiras, cinco a menos do que na legislatura anterior, disse que Netanyahu merece ser parabenizado pela "conquista impressionante".

Sobre uma possível inclusão no próximo Executivo, Lieberman afirmou: "nossas demandas são claras, não as escondemos e as pusemos por escrito, incluída a pasta da Defesa. Não temos o objetivo de estar na oposição, mas não nos somaremos à coalizão se não se cumprirem certas reivindicações".

Netanyahu derrotou nas eleições a coalizão de centro-esquerda União Sionista e nesta quarta-feira o seu partido, o Likud, informou que tem a intenção de formar um governo no prazo de duas a três semanas.

O partido disse que Netanyahu "já falou com todos os partidos com representação parlamentar que enxerga como sócios para seu novo governo", seu terceiro consecutivo e o quarto de sua carreira.

Com estes partidos, o primeiro-ministro pode alcançar uma maioria parlamentar de 67 cadeiras, de um total de 120, uma coalizão exclusivamente de direita e ultra-ortodoxa, ou seja, das mais homogêneas que o país já teve nas últimas duas décadas.

EFE   
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