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Oriente Médio

Diferentes ataques deixam ao menos 6 mortos e 72 feridos no Iraque

21 mai 2013 - 06h31
(atualizado às 06h35)
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Pelo menos seis pessoas morreram nesta terça-feira e outras 72 ficaram feridas em ataques registrados em várias regiões do Iraque, informou hoje à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.

Pelo menos três pessoas morreram e outras 43 ficaram feridas pela explosão consecutiva de dois carros-bomba no bairro de maioria xiita de Hussein, no centro da cidade de Al Tuz, situada a 220 quilômetros ao norte de Bagdá.

Além das vítimas, as explosões também causaram grandes danos materiais em mais de dez edifícios próximos e atingiram inúmeros veículos.

Em Kirkuk, a 250 quilômetros da capital, outras duas pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas após a detonação de três artefatos em um mercado de gado no distrito de Al Oruba.

A fonte não descartou que o número de vítimas aumente nas próximas horas devido à gravidade de alguns dos feridos.

Por outro lado, em Tarmiya, a 30 quilômetros de Bagdá, um soldado iraquiano morreu e outros quatro ficaram feridos em um ataque de um grupo armado, no qual dois terroristas suicidas detonaram os explosivos que traziam presos ao corpo.

Os confrontos seguem intensos na região, onde soldados das forças de seguranças foram enviados para conter a onda de violência.

Depois que o último mês de abril se transformasse no mês mais sangrento no Iraque em quase cinco anos, com 712 mortes, maio continua segue essa mesma tendência, com uma alarmante alta dos ataques sectários e contra as forças de segurança.

Ontem, o primeiro-ministro Nouri al-Maliki anunciou que desenvolverá "remodelações nos postos de responsabilidade para lutar contra os grupos terroristas" e acusou as "agências estrangeiras" de se esconder por trás do aumento da violência registrado no país.

Além disso, o primeiro-ministro fez uma chamada aos líderes políticos, tribais e religiosos para unir seus esforços e recuperar a estabilidade no país, acusando o Parlamento de alimentar as tensões sectárias.

EFE   
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