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Oriente Médio

Confrontos deixam ao menos mais 55 mortos na Síria

30 jan 2012 - 16h28
(atualizado às 16h56)
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Pelo menos 55 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, enquanto continuavam os intensos combates entre as tropas do regime do presidente Bashar al-Assad e soldados desertores em diversas regiões do país, inclusive nos arredores de Damasco.

Os opositores Comitês de Coordenação Local anunciaram a morte de 41 pessoas na província de Homs, sete na de Deraa, cinco nos arredores de Damasco e outras duas em Idlib.

Na província de Rif Damasco, muito perto da capital, o Exército sírio voltou a ocupar a localidade de Rankus após entrar com 60 tanques e obrigar os moradores a abandonarem suas casas, disse à Agência Efe o ativista Ahmed Ramadan, membro do opositor Conselho Nacional Sírio.

Também houve mobilização das forças de segurança em Aleppo, no norte do país, outra das fortificações do regime junto a Damasco.

Além disso, os combates entre as tropas leais a Assad e os rebeldes desertores do Exército Livre Sírio (ELS) se aproximaram do aeroporto de Damasco, um enclave estratégico que foi blindado pelas forças governamentais.

Na cidade de Homs, houve disparos desde os postos de controle localizados em vários bairros e bombas lançadas contra uma mesquita na área de Bab al-Turkman, o que provocou a queda de um edifício e a morte de sete pessoas, segundo os Comitês de Coordenação Local.

Na localidade de Rastan, também em Homs, um ativista dos Comitês disse à Efe que o ELS fez explodir nove tanques das forças do regime, que atacaram casas com maquinaria pesada.

Em Idlib, houve violentos choques entre o Exército sírio e os rebeldes na localidade de Khan Sheijun, enquanto as forças do regime bombardearam a aldeia de Sarja, na zona de Jabal al-Zawya.

Essas informações não puderam ser checadas de forma independente devido às restrições que o regime impôs ao trabalho dos jornalistas.

Desde que eclodiram os protestos na Síria, em março do ano passado, mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão governamental, segundo a ONU, apesar de Damasco responsabilizar grupos terroristas pela violência.

EFE   
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