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Oriente Médio

Cientistas não dão certeza de que polônio causou a morte de Arafat

7 nov 2013 - 11h49
(atualizado às 12h28)
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O cientista François Bochud (esq.) concede entrevista coletiva junto do professor Patrice Mangin, em Lausanne
O cientista François Bochud (esq.) concede entrevista coletiva junto do professor Patrice Mangin, em Lausanne
Foto: AP

Os resultados das análises realizadas por cientistas suíços no corpo do líder palestino Yasser Arafat "apoiam razoavelmente a hipótese de envenenamento", informou nesta quinta-feira o diretor do Instituto de Radiofísica Aplicada de Lausanne, François Bochud.

Em entrevista coletiva oferecida em companhia de Patrice Mangin, diretor do Centro Universitário de Medicina Legal da região francófana da Suíça (CURML), o outro responsável da investigação, Bochud explicou aos jornalistas as conclusões das provas realizadas com artigos pessoais que Arafat utilizou em seus últimos dias de vida.

Após uma complexa explicação científica e quando um assistente pediu para assinalar em termos claros e simples suas conclusões, Bochud respondeu que "este resultado apoia razoavelmente a hipótese de um envenenamento".

Minutos antes, durante sua exposição, o cientista tinha dito que pode ser completamente categórico sobre as causas da morte de Arafat, há quase nove anos. "Se me perguntarem se podemos excluir o polônio como causa da morte, a resposta é não. Se me perguntarem se podemos assegurar que essa foi a causa da morte, também responderei que não", disse.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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