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Oriente Médio

Choques entre paramilitares e insurgentes deixam 10 mortos no Afeganistão

14 mar 2015 - 07h11
(atualizado às 07h11)
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Pelo menos dez pessoas morreram neste sábado em confrontos entre paramilitares antitalibãs e insurgentes, desencadeados após dois civis serem mortos por terroristas.

Um grupo de talibãs entrou às 6h (local, 22h30 de sábado em Brasília) em uma casa do distrito de Andar, na província de Ghazni, e mataram a tiros um civil e seu filho de sete anos, disse o porta-voz do governador local, Shafiq Nang.

O ataque provocou os choques entre os insurgentes e os paramilitares antitalibãs da cidade, apoiados pelas forças de segurança.

Três milicianos pró-governo, dois policiais e cinco insurgentes morreram na troca de fogo, e outros quatro talibãs ficaram feridos.

No total, 12 pessoas morreram desde a madrugada na área, controlada conjuntamente pelas forças paramilitares antitalibãs e as de segurança, indicou Nang.

Os talibãs, por sua vez, afirmaram que morreram oito milicianos pró-governo - entre eles um comandante, disse o porta-voz, Zabihullah Mujahid. Não há confirmação independente.

Uma força de aproximadamente 200 milicianos esteve ininterruptamente ativa nos últimos quatro anos no distrito de Andar, embora o número de membros, todos eles voluntários, tenha variado durante esse período.

Ao longo dos anos o governo afegão encorajou os civis a pegarem em armas contra os talibãs, que tentam retomar o poder no país asiático desde que foram derrubados pelas tropas americanas em 2001.

No final do ano passado as autoridades afegãs transformaram Reza Gül em um símbolo de heroísmo e coragem. Quando ela soube que seu filho havia sido morto em um ataque talibã, Gül tomou um fuzil e matou 25 insurgentes.

A Otan pôs um ponto final em 2014 na Isaf, sua missão de combate no Afeganistão, que foi substituída em janeiro pela operação Apoio Decidido, com quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.

Os Estados Unidos mantém sua missão "antiterrorista" de combate no país com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016.

EFE   
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