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Ásia

China pede que EUA suspenda 'ingerência' na política interna

1 jun 2013 - 15h34
(atualizado às 15h41)
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O governo chinês estimulou neste sábado os Estados Unidos a cessar sua "ingerência" na política interna de Pequim, após o pedido de Washington para se esclarecer os episódios na Praça da Paz Celestial, em 1989.

"Aconselhamos vivamente os Estados Unidos para que parem com seus pré-julgamentos políticos, que levem corretamente em conta o desenvolvimento chinês, que retifiquem seus erros e cessem as ingerências nos assuntos internos chineses para não sabotar as relações bilaterais", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei, em um comunicado divulgado pela agência Nova China.

A declaração é uma resposta ao comunicado publicado na sexta-feira pela porta-voz del departamento americano de Estado Jennifer Psaki sobre os incidentes ocorridos em Pequim em 4 de junho de 1989.

Esta data marca "o 24º aniversário da violenta repressão de uma manifestação na Praça Tiananmen e os Estados Unidos incitam a lembrar a perda dramática de vidas inocentes", declarou Psaki.

A funcionária americana disse que Washington "renova seu apelo ao governo chinês para que proteja os direitos humanos universais de todos os seus cidadãos e que liberte as pessoas detidas, perseguidas ou sob vigilância".

Na madrugada de 4 de junho de 1898, milhares de pessoas (segundo testemunhas) morreram na Praça da Paz Celestial, após tanques do Exército invadirem o local para acabar com sete semanas de manifestações no coração de Pequim.

Os presidentes Barack Obama e Xi Jinping têm previsto um encontro informal para os dias 7 e 8 de junho, na Califórnia, para melhorar as relações bilaterais.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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